segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Mídia Alternativa

A mídia alternativa como novo meio de comunicação
Essa mídia vê seus produtores e receptores como mesmos sujeitos sociais


A mídia radical é a mídia que expressa uma visão alternativa às políticas, prioridades e perspectivas hegemônicas. Essa mídia radical é pensada como um processo ao mesmo tempo social, estético, cognitivo e tecnológico que não distingue produtores e receptores, permitindo lançar assim uma luz nova sobre novas discussões. Esse tipo de mídia vê os produtores e os receptores como mesmos sujeitos sociais. As formas alternativas de mídia dão expressão às tendências mais avançadas da cultura popular, pressupondo um público que elabora, ele próprio, os seus produtos, em lugar de apenas absorver possivelmente as mensagens disseminadas pela grande mídia.

A mídia alternativa tem uma audiência ativa, possui uma massa qualitativa de pessoas que mantêm uma relação dinâmica com determinados movimentos sociais, constituindo uma esfera pública alternativa. Essa mídia propõe alternativas que viabilizam as mudanças, não apenas utilizando o discurso retórico criticar.

A mídia alternativa possui recursos reduzidos, perseguidos e condenados à clandestinidade. Mesmo assim ela faz explodir os bloqueios oficiais à expressão pública, dando voz às opiniões discordantes e minoritárias. Essas mídias vinculadas a movimentos sociais autênticos colocam em evidência o imenso potencial estético, cognitivo, comunicativo e mobilizador dos meios massivos de expressão.

De acordo com o Wikipédia, os diversos núcleos de produção de mídia alternativa são uma força relevante na nova forma de comunicação que vem se constituindo. Partindo da insatisfação com as mídias corporativas, comprometidas com os interesses do capital, esses movimentos visam oferecer uma outra maneira de pensar a função transgressiva da comunicação , sendo tudo isso feito com um aparato técnico mínimo e custos irrisórios. Seus principais Veículos de Comunicação são a Internet, as rádios comunitárias e Livres, jornais de baixa circulação e fanzines. Essas mídias muitas vezes têm relação com movimentos sociais de fora da rede. Apesar de já ter havido várias manifestações, o movimento das mídias alternativas tomou um novo vulto com o surgimento do Centro de Mídia Independente (CMI).

Um comentário:

Eduardo Freire disse...

Niara, seus títulos estão muito "blogueiros". Refaça-os tornando-os mais webjornalísticos.