A Convergência Midiática difunde mensagens através de várias plataformas de mídia
Ela prevê que toda informação esteja disponível para todos, em todos os lugares e em todas as horas
A convergência de mídia é utilizada para difundir uma mensagem através de várias plataformas de mídia, onde está relacionada com o conteúdo e não com a mídia. A maior visibilidade da convergência midiática é na TV digital.
Ao longo da história da comunicação têm-se registrado uma série de transformações no modo como se comunica e quais os seus veículos utilizados. Com o avançar dos séculos e a par e passo com a tecnologia, a comunicação vai criando sempre novos conceitos e práticas, que se vão adaptando a uma determinada realidade, resolvendo, mediando e criando problemas.
O panorama mediático, nos seus moldes atuais, está ficando saturado, nomeadamente o panorama audiovisual, ex-libris dos mass-media. Seja em termos de conteúdos ou na forma como apresenta esses conteúdos, a televisão está esgotando as suas possibilidades de expansão, pela incapacidade técnica do próprio aparelho.
Depois de o mass-media se difundir por todo o mundo, nos vislumbrando, seja as maravilhas de outras culturas, bem como a barbárie que nelas se praticam mediatizando um real que muitas vezes já perdeu muito disso mesmo, da realidade, e depois de centrar todas as atenções em si, surge um novo paradigma e uma nova problemática que surge das entranhas de um sistema já moribundo. Essa problemática tem por nome Convergência dos Media
A Convergência dos Media é a interação e interconexão entre a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. Ela prevê que toda a informação esteja disponível para todos, em todas as horas, em todos os lugares, em suporte digital (sob a forma de bits) onde será possível interagir com a própria informação, com o saber bem, como alcançar os centros de produção de conhecimento que lhe dão origem.
Pode-se cair no erro de pegar em tudo aquilo que se disse anteriormente e enfiar todos os ingredientes num computador e pronto. No entanto, a Convergência dos Media não prevê esse processo, não de um modo caótico. Ela prevê uma ligação harmoniosa dos chamados media tradicionais, num suporte digital, virtual, que é consubstanciado no suporte físico que é o computador pessoal, com a mais-valia da interatividade. Atualmente a interatividade é o embrião que irá culminar numa convergência. A interatividade é a espinha dorsal do self-media.
Mas para que essa convergência tenha lugar, é preciso pensar os media tradicionais de uma forma completamente diferente.
Uma emissão de televisão gera uma situação comunicativa unívoca e a tecnologia não apresenta outras possibilidades, logo as emissões são configuradas e formatadas segundo este suporte. Num cenário de convergência, a televisão poderá alcançar novas características e objetivos, se bem que, nesse caso, não seja mais televisão, mas sim outra coisa qualquer.
Por isso a mensagem é formatada segundo o meio onde circula, e no caso do self-media, a mensagem será formatada pela interatividade.
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