segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Convergência Midiática

A Convergência Midiática difunde mensagens através de várias plataformas de mídia
Ela prevê que toda informação esteja disponível para todos, em todos os lugares e em todas as horas

A convergência de mídia é utilizada para difundir uma mensagem através de várias plataformas de mídia, onde está relacionada com o conteúdo e não com a mídia. A maior visibilidade da convergência midiática é na TV digital.
Ao longo da história da comunicação têm-se registrado uma série de transformações no modo como se comunica e quais os seus veículos utilizados. Com o avançar dos séculos e a par e passo com a tecnologia, a comunicação vai criando sempre novos conceitos e práticas, que se vão adaptando a uma determinada realidade, resolvendo, mediando e criando problemas.

O panorama mediático, nos seus moldes atuais, está ficando saturado, nomeadamente o panorama audiovisual, ex-libris dos mass-media. Seja em termos de conteúdos ou na forma como apresenta esses conteúdos, a televisão está esgotando as suas possibilidades de expansão, pela incapacidade técnica do próprio aparelho.
Depois de o mass-media se difundir por todo o mundo, nos vislumbrando, seja as maravilhas de outras culturas, bem como a barbárie que nelas se praticam mediatizando um real que muitas vezes já perdeu muito disso mesmo, da realidade, e depois de centrar todas as atenções em si, surge um novo paradigma e uma nova problemática que surge das entranhas de um sistema já moribundo. Essa problemática tem por nome Convergência dos Media

A Convergência dos Media é a interação e interconexão entre a imprensa, a rádio, a televisão, os telefones, os computadores e as tecnologias de rede. Ela prevê que toda a informação esteja disponível para todos, em todas as horas, em todos os lugares, em suporte digital (sob a forma de bits) onde será possível interagir com a própria informação, com o saber bem, como alcançar os centros de produção de conhecimento que lhe dão origem.
Pode-se cair no erro de pegar em tudo aquilo que se disse anteriormente e enfiar todos os ingredientes num computador e pronto. No entanto, a Convergência dos Media não prevê esse processo, não de um modo caótico. Ela prevê uma ligação harmoniosa dos chamados media tradicionais, num suporte digital, virtual, que é consubstanciado no suporte físico que é o computador pessoal, com a mais-valia da interatividade. Atualmente a interatividade é o embrião que irá culminar numa convergência. A interatividade é a espinha dorsal do self-media.
Mas para que essa convergência tenha lugar, é preciso pensar os media tradicionais de uma forma completamente diferente.

Uma emissão de televisão gera uma situação comunicativa unívoca e a tecnologia não apresenta outras possibilidades, logo as emissões são configuradas e formatadas segundo este suporte. Num cenário de convergência, a televisão poderá alcançar novas características e objetivos, se bem que, nesse caso, não seja mais televisão, mas sim outra coisa qualquer.
Por isso a mensagem é formatada segundo o meio onde circula, e no caso do self-media, a mensagem será formatada pela interatividade.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Web 2.0

Andrew Keen relata seus pensamentos sobre a Web 2.0
O pensador inglês considera esse fenômeno uma picaretagem


Em relação às críticas da web 2.0 nada melhor que Andrew Keen, para relatar seus pensamentos sobre o assunto, já que ele se tornou um dos críticos mais vocais desse fenômeno. Em seu livro the Cult of the Amateur (O culto ao amador), ele diz que a web 2.0 nivela por baixo a produção, piora a qualidade da informação e ameaça a cultura. Ele diz que o conteúdo de internet produzido pelo cidadão comum gera um culto ao amadorismo, e isso é uma ameaça a cultura por criar uma ilusão de que todos são autores, quando, na verdade deveriam ser leitores. Isso gera nas pessoas a ilusão de suas habilidades. Todos têm alguma habilidade, mas a maioria não tem muito a dizer, são melhores lendo um jornal ou vendo TV do que tentando se expressar na internet.

Keen afirma que a web 2.0 já destruiu uma parte da mídia tradicional. Assiste-se a morte lenta da indústria da música e dos jornais locais dos Estados Unidos. Mais e mais pessoas pensam que a música deve ser livre e estão roubando-a. A mídia tradicional não vai morrer exatamente, mas vai mudar dramaticamente. Segundo o autor, “Os utópicos digitais falam em democratização da mídia e do conteúdo, mas a conseqüência é uma nova oligarquia”. A tão propalada democratização tornará o entretenimento cultural de alta qualidade menos acessível às pessoas comuns.

Em relação aos blogs independentes de interesses, Andrew keen, diz que alguns blogs são muito bons, mas que normalmente os blogs não são objetivos. Segundo ele, não há problemas com a blogosfera se ler o jornal antes. Se você está familiarizado com notícias, se entende como a tecnologia funciona, a blogosfera pode ser útil. O problema é a blogosfera se tornar uma fonte substituta de notícias. Isso pode se tornar perigoso, porque no mundo online não se sabe quem são essas pessoas que operam esses sites e não há meios de checagem como na mídia tradicional. Isso acaba nos deixando à mercê de uma nova oligarquia, num mundo que é mais difícil checar a verdade que na mídia tradicional e que as pessoas não são transparentes.
Os membros dessa nova oligarquia são pessoas raivosas, tendenciosas, bem formadas, jovens. Muitos são jornalistas fracassados, gente que não conseguiu ser da mídia, por isso é ressentida, raivosa.

A confiabilidade de certos sites é a algo que se deve questionar, porque eles são anônimos e podem estar moldando nosso gosto de acordo com interesses particulares. O modelo do Digg, do Reddit e da Wikipédia se presta à corrupção. Todos os dias há novas evidências de que as pessoas estão usando esses sistemas em benefício próprio.

Conforme Keen há muita picaretagem sobre a web 2.0. As três palavras que representam as maiores picaretagens são os “3cs”: conversação, colaboração e comunidade. Além da picaretagem, tem muita gente ficando rica com tudo isso. Pessoas que tem ações no Google, You Tube, My space estão ficando ricas.



Fonte: Revista Época, 06 de agosto de 2007.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Mídia Alternativa

A mídia alternativa como novo meio de comunicação
Essa mídia vê seus produtores e receptores como mesmos sujeitos sociais


A mídia radical é a mídia que expressa uma visão alternativa às políticas, prioridades e perspectivas hegemônicas. Essa mídia radical é pensada como um processo ao mesmo tempo social, estético, cognitivo e tecnológico que não distingue produtores e receptores, permitindo lançar assim uma luz nova sobre novas discussões. Esse tipo de mídia vê os produtores e os receptores como mesmos sujeitos sociais. As formas alternativas de mídia dão expressão às tendências mais avançadas da cultura popular, pressupondo um público que elabora, ele próprio, os seus produtos, em lugar de apenas absorver possivelmente as mensagens disseminadas pela grande mídia.

A mídia alternativa tem uma audiência ativa, possui uma massa qualitativa de pessoas que mantêm uma relação dinâmica com determinados movimentos sociais, constituindo uma esfera pública alternativa. Essa mídia propõe alternativas que viabilizam as mudanças, não apenas utilizando o discurso retórico criticar.

A mídia alternativa possui recursos reduzidos, perseguidos e condenados à clandestinidade. Mesmo assim ela faz explodir os bloqueios oficiais à expressão pública, dando voz às opiniões discordantes e minoritárias. Essas mídias vinculadas a movimentos sociais autênticos colocam em evidência o imenso potencial estético, cognitivo, comunicativo e mobilizador dos meios massivos de expressão.

De acordo com o Wikipédia, os diversos núcleos de produção de mídia alternativa são uma força relevante na nova forma de comunicação que vem se constituindo. Partindo da insatisfação com as mídias corporativas, comprometidas com os interesses do capital, esses movimentos visam oferecer uma outra maneira de pensar a função transgressiva da comunicação , sendo tudo isso feito com um aparato técnico mínimo e custos irrisórios. Seus principais Veículos de Comunicação são a Internet, as rádios comunitárias e Livres, jornais de baixa circulação e fanzines. Essas mídias muitas vezes têm relação com movimentos sociais de fora da rede. Apesar de já ter havido várias manifestações, o movimento das mídias alternativas tomou um novo vulto com o surgimento do Centro de Mídia Independente (CMI).

"Encontro de Iniciação à Pesquisa"

Super interessante!!!
Vale a pena conferir.

No Mundo Unifor, evento que aconteceu do dia 01/10 ao dia 06/10 na Universidade de Fortaleza, foi composto por 16 eventos diferentes a fim de enriquecer o conhecimento de seus alunos. Dentre os diversos eventos que ocorreu podemos citar o “Encontro de Iniciação à Pesquisa”, onde vários trabalhos foram apresentados.

O “Encontro de Iniciação à Pesquisa” tem como objetivos a divulgação das atividades de pesquisa realizadas pelos alunos dos cursos de graduação da Unifor e de outras instituições de educação superior do Ceará e do país, a avaliação dos bolsitas vinculados aos programas de bolsas de iniciação científica, a promoção da integração de ensino-pesquisa entre os corpos discentes e demais pesquisadores e o incentivo do intercâmbio com pesquisadores de outras instituições de educação superior.

A apresentação desses trabalhos aconteceu durante os dias 02 a 05 de outubro, em dois turnos. Pela manhã, das 8h à 11, e pela tarde das 14h às 17h. Todos os trabalhos estavam expostos no Hall do Bloco D. Um dos trabalhos representantes do Centro de Ciências Humanas (CCH), mais especificamente do curso de Psicologia da Unifor, foi a pesquisa intitulada “A educação a distância segundo a perspectiva de seus alunos”, das alunas Érica Azevedo e Simone Pessoa. O trabalho teve como orientador o professor Robson loureiro. Esse trabalho ocorreu no dia 03 de outubro pela manhã.

Este artigo demonstrou através de pesquisa teórica e experimental quais os sentimentos vividos pelos alunos de educação a distância, tomando como grupo de amostra alunos desta universidade que cursaram disciplinas da graduação no segundo semestre de 2006. Através de um aporte teórico de autores que colocam como ocorre a aprendizagem a distância, o que os alunos vivenciam nesta modalidade e de uma pesquisa com alunos desta universidade através de questionário constatando quais os sentimentos vivenciados na nossa realidade, podemos compreender as dificuldades, a motivação para os estudos e adaptação vivenciada por estes alunos. De que maneira ocorre a aprendizagem através desta modalidade educacional, onde requer do aluno uma autonomia, auto-disciplina, para a construção do conhecimento. Desta forma cabe ao psicólogo educacional a reflexão: De que forma poderemos intervir? Trabalhar com o aluno a distância? Qual a demanda? Como poderemos motivá-lo para aprendizagem? Que ferramentas utilizar? Como poderemos fazê-lo estar em interação com os outros de forma a ajudar na construção do conhecimento? A educação a distância é uma modalidade de educação que requer uma autonomia crescente do aluno, como forma de torná-lo livre para explorar o ambiente virtual, as ferramentas, material-didático e interagir com os outros alunos para a troca de conhecimento e, assim, a promoção da aprendizagem.